Há desafios a serem enfrentados pelo Santander Brasil para superar a fase ruim e buscar resultados mais positivos no mercado financeiro. (Foto Divulgação)
O Santander Brasil (SANB11) enfrenta uma fase desafiadora, com seu lucro líquido gerencial no segundo trimestre de 2023 alcançando R$ 2,259 bilhões, o que representa uma queda de 45,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Além disso, esse valor ficou abaixo das projeções de sete grandes casas de análise, que esperavam um ganho de R$ 2,468 bilhões para o trimestre.
Considerando aspectos recorrentes, como provisões adicionais, passivos fiscais, impostos extraordinários e a venda de participação na Webmotors, o lucro gerencial do Santander no trimestre foi de R$ 2,309 bilhões.
Isso também apresenta uma redução de 45% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A rentabilidade (ROAE) do banco atingiu 11,2% no trimestre, melhorando 0,7 ponto percentual em relação aos três primeiros meses do ano, mas ainda ficando abaixo das projeções dos analistas, que esperavam um índice de 11,6%.
O banco relatou melhoria em alguns aspectos, como a seletividade de crédito aplicada desde o final de 2021, o que teve impactos positivos no trimestre.
Além disso, a margem de mercados apresentou evolução relevante devido à reprecificação do “banking book”, mas o banco alertou que essa margem pode apresentar viés de baixa ao longo do ano.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à incidência de PIS e Cofins sobre receitas financeiras foi um ponto de atenção para o banco, especialmente devido ao impacto de mais de R$ 4 bilhões no Santander Brasil.
Porém, o banco não tomou nenhuma decisão explícita sobre o assunto neste trimestre.
A inadimplência continua em alta, atingindo 3,3% no trimestre, um aumento em relação ao trimestre anterior.
A piora foi especialmente notada entre os clientes pessoa física.
Outra preocupação é a carteira de crédito, que apresentou uma pequena expansão anual de 6,6%, mas indicou uma ligeira contração em relação ao trimestre anterior.
Esse cenário foi influenciado pela queda na carteira destinada às grandes empresas.
Apesar das dificuldades, a margem financeira bruta melhorou 3,3% no trimestre, e as receitas de tarifas e serviços também apresentaram uma melhora gradual.
No entanto, há desafios a serem enfrentados pelo Santander Brasil para superar a fase ruim e buscar resultados mais positivos no mercado financeiro.
*Com informações do portal Seu Dinheiro
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