A Vale, empresa de maior peso no Ibovespa, teve uma forte redução no lucro líquido, com queda de 78,2% no segundo trimestre, totalizando US$ 892 milhões. A principal razão para essa queda foi a diminuição dos preços do minério de ferro e do níquel.
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O minério de ferro, que é negociado na China, sofreu uma redução significativa, caindo de US$ 130 por tonelada em março para cerca de US$ 100 atualmente, devido à desaceleração da economia chinesa e problemas no mercado imobiliário.
Além disso, a Vale anunciou a distribuição de R$ 8,27 bilhões em juros sobre o capital próprio, o equivalente a R$ 1,92 por ação, a ser pago em 1º de setembro.
A empresa também concluiu a venda de 13% do seu negócio de metais básicos (cobre e níquel) em uma transação no valor de US$ 3,4 bilhões. A maior parte dessa venda foi adquirida por um fundo soberano da Arábia Saudita em parceria com a estatal de mineração Ma’aden.
No mercado internacional, os investidores também estão atentos à decisão do Banco do Japão, que manteve sua política ultrafrouxa, com juro em -0,1%. Embora tenha indicado maior flexibilidade no controle da curva de juros, alguns temem que isso seja um sinal do fim dos super estímulos do banco central japonês, especialmente diante da recente inflação no país.
Nesta sexta-feira (28), os investidores também aguardam o índice de inflação americano PCE, utilizado como referência pelo Fed. Com o banco central ainda indeciso sobre aumentos de juros, esse dado ganha ainda mais importância. A expectativa é de alta de 0,2%.
Enquanto isso, as ADRs da Vale fecharam praticamente estáveis no after hours de Nova York, com queda de apenas 0,27%. A empresa realizará uma teleconferência para discutir seus resultados ainda hoje.
*Com informações da VC S/A
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