O nível de incerteza econômica no Brasil atingiu o menor patamar desde novembro de 2017, de acordo com o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
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O índice caiu 4,12 pontos em julho, atingindo 103,5 pontos, e nos últimos quatro meses acumulou um recuo de 13,2 pontos.
O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que avalia a frequência de notícias sobre incerteza nos principais jornais do país; e o IIE-Br Expectativa, baseado em previsões do mercado financeiro para a taxa de câmbio, juros e inflação.
A queda do indicador em julho foi influenciada tanto pelo componente de mídia, que atingiu o menor nível desde fevereiro de 2015 com uma queda de 2,6 pontos, quanto pelo componente de expectativas, que registrou um recuo de 8,2 pontos.
Segundo a economista do FGV IBRE, Anna Carolina Gouveia, a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico, incluindo a desaceleração da inflação e redução das incertezas fiscais e políticas, contribuíram para a queda do IIE-Br nos últimos meses.
No Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, a expectativa do mercado é de queda na inflação e na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.
A continuidade desse cenário de redução da incerteza econômica dependerá da recuperação da atividade econômica e de uma relação colaborativa entre as esferas do governo.
*Com informações da Agência Brasil
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