O BTG também destacou ter alcançado recordes de receitas (R$ 5,4 bilhões), com um crescimento de 21% em comparação com o ano anterior. (Foto: Divulgação/BTG Pactual)
O BTG Pactual (BPAC11), o maior banco de investimento da América Latina, superou as expectativas do mercado ao relatar um lucro líquido ajustado recorde de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, com um aumento de 18% em comparação com o ano anterior.
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As previsões dos analistas ouvidos pela Bloomberg apontavam para um lucro trimestral de R$ 2,4 bilhões. O aumento das captações, a diversificação de negócios e a expansão do portfólio foram apontados como os principais impulsionadores desse resultado, segundo o banco.
A rentabilidade medida pelo ROAE (retorno ajustado sobre o patrimônio líquido) encerrou o trimestre em 22,7%, acima do Itaú Unibanco (ITUB4), o maior banco do país, que alcançou 20,9% com um lucro de R$ 8,7 bilhões no mesmo período. Isso marca a maior rentabilidade reportada pelo BTG desde 2015.
Desconsiderando o impacto contábil da compra da carteira do Banco Pan, o ROAE no segundo trimestre teria sido de 25,2%, de acordo com comunicado à imprensa.
O Bradesco (BBDC4) registrou um lucro de R$ 4,5 bilhões com ROAE de 11,1%, enquanto o Santander Brasil (SANB11) teve ganhos de R$ 2,1 bilhões e ROAE de 11%.
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgará seu resultado financeiro nesta quarta-feira (9), após o fechamento do mercado.
O BTG também destacou ter alcançado recordes de receitas (R$ 5,4 bilhões), com um crescimento de 21% em comparação com o ano anterior.
“Encerramos mais um trimestre com recordes de receita e lucro líquido em um ambiente macroeconômico desafiador, demonstrando a resiliência e diversificação de nosso negócio.”
Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual
“Nossa captação líquida de R$ 61 bilhões no trimestre demonstrou mais uma vez a qualidade de nossas franquias e parceiros, atingindo um total de R$ 1,4 trilhão em ativos sob gestão e administração”, acrescentou o executivo.
Os R$ 61 bilhões referem-se ao NNM (Net New Money), dos quais R$ 35,4 bilhões foram na área de wealth management (gestão de patrimônio) e R$ 5,4 bilhões em asset management.
O total de recursos de terceiros sob gestão teve um aumento de 31% em comparação com o ano anterior.
*Com informações da Bloomberg Línea
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