Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro, destaca que, após um “início complicado”, o governo vive seu momento mais promissor na economia.
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Ele menciona a situação no início do ano, quando havia uma deterioração fiscal de cerca de R$ 400 bilhões, e o plano do governo era incerto. As recentes regras fiscais e a manutenção da meta de inflação em 3% contribuíram para dissipar incertezas significativas no mercado.
“Começamos o ano com uma piora fiscal de quase R$ 400 bilhões sem saber ao certo qual seria o plano do governo. Não é certo que o governo vai entregar o que prometeu. Em algum momento, o governo vai testar o apetite da sociedade e a vontade do Congresso para aumentar a carga tributária.”
Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
O economista levanta a questão de como o governo pretende reduzir o déficit primário estimado em mais de R$ 100 bilhões para zero até 2024 sem aumentar impostos, optando por diminuir desonerações.
Mansueto afirma que a possibilidade de uma redução nos impostos nos próximos anos é “zero”, e também não é certo que os congressistas aprovem novos tributos.
Ele ressalta que o governo terá que cumprir suas promessas e ir além. Quanto à nova composição do Comitê de Política Monetária (Copom), ele afirma que “o Brasil não pode brincar com a inflação“.
*Com informações do Brazil Journal
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