As ações da Eletrobras registraram forte queda nesta terça-feira (15), após o então presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, ter renunciado ao cargo na noite de segunda (14).
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Analistas afirmam, porém, que, apesar da troca repentina, a nova gestão da Eletrobras deve manter a empresa numa direção positiva.
O BTG Pactual também descreveu a troca na empresa como uma “completa surpresa”, citando que o ex-presidente da Eletrobras participou, no mesmo dia de sua renúncia, de uma reunião promovida pelo banco.
Os analistas também citam pressão política do governo e desavenças de Ferreira com o conselho de administração como possíveis causas para a renúncia.
A avaliação é endossada por Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama.
“A mudança é negativa. Wilson trouxe a companhia para onde ela está hoje, é um excelente executivo, mas Ivan Monteiro também é um nome bem visto. Acreditamos que ele vai fazer um excelente trabalho. Por mais que a troca seja negativa, não acreditamos que haverá um prejuízo para a empresa.”
Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama
Perspectivas para o futuro
Apesar da saída de Ferreira Junior, analistas acreditam que a Eletrobras continuará em um caminho de crescimento.
A confiança na nova gestão, liderada por Ivan Monteiro, é sustentada por sua vasta experiência em posições-chave, como no Banco do Brasil e na Petrobras.
Embora a mudança seja considerada negativa, a expectativa é que a empresa não sofra prejuízos significativos.
A saída de Ferreira Junior ocorre em um momento de atritos entre a Eletrobras e o governo federal, especialmente em relação à estratégia futura da companhia e a privatização.
Ivan Monteiro, o novo presidente, é visto como tendo um trânsito melhor nesse cenário, dadas suas experiências anteriores em posições-chave em instituições públicas.
A expectativa é que, seguindo o plano de trabalho do novo presidente, o relatório da Reforma Tributária seja apresentado no final de setembro, permitindo que a votação ocorra na primeira semana de outubro.
O foco está em viabilizar a aprovação da proposta no Senado a tempo de ser analisada pela Câmara e, assim, alcançar a promulgação até o final deste ano.
*Com informações da Folhapress
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