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Em queda: Bolsa brasileira bate recorde de desvalorização

bolsa brasileira sofre queda e riscos fiscais

Principal índice da Bolsa de Valores Brasileira (B3), o Ibovespa concluiu a sessão da última quarta-feira (16) com queda de 0,50%, alcançando a 12ª queda consecutiva. De acordo com Einar Rivero, da plataforma Trademap, não existem registros de nenhuma sequência semelhante desde 1980


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Só no mês de agosto, a involução é de 5,21%, em contrapartida, no ano, a Bolsa mantém a crescente, com alta de 5,34%. Nesse contexto, o mercado aguarda o desenrolar da tramitação do novo arcabouço fiscal na Câmara, que visa abrir espaço para movimentos mais seguros no câmbio. 

Na última terça-feira (15), Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, declarou que houve um “atropelo” em relação às conversas para aprovação do projeto, em razão do mal-estar com Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Ainda assim, enfatizou que há possibilidade da questão do novo marco fiscal ser resolvida na próxima semana.

Além disso, a fuga de capital estrangeiro da Bolsa Nacional acentua a desvalorização. Com a desaceleração da economia chinesa e o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos, o mercado de ações afasta investidores de todo o mundo.

A oscilação econômica dos grandes “players” do comércio mundial impacta todos os países que possuem relação comercial com eles. “A fraqueza da economia chinesa tem sido uma frustração”, diz Luís Moran, diretor EQI Research.

Expectativa de crescimento persiste

Mesmo com a queda, a maioria dos gestores do mercado permanecem otimistas. A perspectiva é de que, ainda que o Ibovespa, hoje, esteja por volta de 116 mil pontos, o potencial é maior. Segundo a pesquisa deste mês do Bank of America (BofA), 88% dos entrevistados prevê que o Índice será negociado acima dos 120 mil pontos.

Da mesma forma, o número de gestores que esperam o Ibovespa acima de 130 mil pontos quase dobrou. Em setembro o percentual era de 23%, este mês, subiu para 42%. Se a previsão se concretizar, significa que há um potencial de alta de 11,29% em comparação com o fechamento da última terça-feira (15), aos 116.171,42. Se a reforma tributária for, de fato, aprovada, pode se tornar o estímulo responsável por tirar a Bolsa do vermelho.

*Com informações do portal Uol

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