No primeiro semestre de 2023, o agronegócio alcançou um superávit de U$ 74 bilhões no setor de exportação, o que é um recorde em relação ao ano passado. O resultado é consequência dos investimentos aplicados com apoio de empresas de crédito.
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O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do governo federal, apresenta números positivos impulsionados principalmente por empresas nacionais que são referências em tecnologia. Para Bruno Lucchi, diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), esse aporte financeiro é essencial para estimular esses investimentos.
“Comprar e pagar à vista pode demorar até se capitalizar. Já o pagamento a prazo se paga por si só, pois o investimento é retomado de acordo com o aumento da produtividade.”
Volnei Eyng, diretor-executivo da Multiplike Gestora de Recursos
Eyng ainda explica que o mercado agrícola se transforma constantemente. Dessa forma, o crédito passou a ser essencial nos processos, por promover condições de promover novos equipamentos tecnológicos e atualizações necessárias.
Ainda que a curva ascendente agregue perspectivas positivas, as produções do agronegócio seguem sendo impactadas com os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Na safra 22/23 ocorreu uma disparada nos preços dos insumos, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com isso, a margem de lucro de diversos produtos rurais sofreu inadimplência das distribuidoras e fornecedores de fertilizantes.
O contexto reforça a atuação das empresas que propõem soluções financeiras para apoiar esses produtores que englobam parte do mercado do agronegócio, a partir de prazos médios convencionais e prazos específicos para safras. Para o segundo semestre deste ano, a previsão de aporte é positiva para o mercado.
Serão destinados R$ 4 bilhões em créditos para empresas que têm buscado um protagonismo maior em um dos principais alicerces da economia do Brasil.
*Com informações do portal Terra
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