o MoveCE realizou visitas e debates nas macrorregiões do Ceará, durante sete meses, para escutar as dores dos cidadãos. (Foto: Paulo André Sales/VSM Comunicações)
A Trends e a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE) apresentaram, nesta sexta-feira (25), a segunda fase do projeto MoveCE para a Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag-CE) e para representantes do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE).
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No encontro, foram apresentados projetos estratégicos para o desenvolvimento sustentável do Estado, visando a possibilidade de inclusão deles no Plano Plurianual (PPA) 2014-2027, que será apresentado no dia 29 de setembro deste ano, na ALECE.
A visita é parte fundamental para a progressão do MoveCE, que tem como objetivo atuar na proposição de temas regionais por meio de visitas aos órgãos públicos, instituições privadas e estruturação de ações, a fim de avançar nas demandas do setor produtivo identificadas na primeira fase.
“A segunda etapa é mais desafiadora porque é onde a gente vai projetizar as demandas, vai tentar incluí-las no Plano Plurianual do Estado, que vai planejar os gastos do Ceará para os próximos quatro anos, e também dar uma resposta àquelas pessoas que nós ouvimos no território.”
Luiza Martins, secretária executiva do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da ALECE
Carla Matos, CEO da Trends, afirma que caso os projetos sejam inseridos no PPA, eles serão executados, o que seria uma grande vitória para o setor produtivo.
“Essa é a grande magnitude do projeto, você desengavetar esses projetos, essas demandas que já existiam, mas pós-pandemia muita coisa também mudou. A gente escutou novamente o setor produtivo pós-pandemia para ver se essas demandas existiam ou quais são as outras que passaram a existir.”
Carla Matos, CEO da Trends.
Idealizada a partir da parceria entre a Trends, a ALECE e o Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos, o MoveCE visa contribuir para a retomada do crescimento com a criação de empregos e renda, por meio do diálogo e da articulação do setor produtivo.
Na primeira fase, a iniciativa visou revisitar documentos, promover a escuta ativa das principais autoridades das 14 macroregiões do Estado e desenvolver ações planejadas com a perspectiva de proporcionar o crescimento econômico de forma sustentável no Estado.
Com o suporte de federações e entidades dos setores público, privado, academia e do terceiro setor, o MoveCE realizou visitas e debates nas macrorregiões do Ceará, durante sete meses, para escutar as dores dos cidadãos e propor resoluções de acordo com a temática e com o território de cada região visitada.
“O mercado é sempre muito difícil da gente contactar. Então a gente conseguiu fazer essa articulação territorialmente, ouvindo aí 11 setores da economia do Ceará nas 14 macrorregiões”, destaca Luiza Martins, sobre a conquista e o impacto social proporcionado, ainda, pela primeira fase.
O MoveCE 2 tem, agora, o desafio de trazer respostas para as perguntas feitas no MoveCE 1, atendendo o setor produtivo do Ceará que está “carente de ser ouvido e de ter suas demandas atendidas pelo governo”, de acordo com a secretária executiva do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos.
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