Projetando os próximos dois anos, 64,4% das empresas afirmaram que planejam a expansão nos mercados em que já atuam. (Foto: Divulgação)
Pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC) revela que a maior parte das empresas brasileiras atuando no exterior aumentou seus investimentos no mercado global nos últimos dois anos. O estudo contou com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do governo federal.
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De acordo com o levantamento “Trajetórias FDC de Internacionalização das Empresas Brasileiras“, publicado na última terça-feira (12), 45,1% das empresas brasileiras com presença internacional aumentaram seus investimentos no exterior, enquanto 38,2% mantiveram o mesmo nível e 16,8% reduziram.
No âmbito nacional, 56,9% das empresas pesquisadas afirmaram ter ampliado seus investimentos no Brasil, com 38,2% mantendo o patamar anterior e 12,1% reduzindo.
O estudo consultou 237 empresas brasileiras com atuação no exterior, principalmente aquelas envolvidas em exportações ou com subsidiárias internacionais. Os setores predominantes incluem comércio (16,5%), fabricação de máquinas e equipamentos (10,2%) e fabricação de produtos químicos (7,1%).
Ademais, a pesquisa aponta que 54,6% das empresas relataram melhoria nos resultados financeiros no mercado global nos últimos dois anos, enquanto 27% mantiveram-se estáveis e 18,3% tiveram reduções. Os resultados apresentados se assemelham às respostas das empresas em relação ao mercado doméstico, com 57,9% indicando melhorias nos resultados, 22,4% mantendo a estabilidade e 19,7% sofrendo reduções.
10,5% das instituições ouvidas afirmaram que planejam diminuir as operações nos mercados externos em que já tem atuação, nos próximos dois anos. A pesquisa indica que as causas são atribuídas, em geral, a razões como os impactos da pandemia da covid-19, a guerra na Ucrânia, o aumento de fretes, os altos juros e a inflação.
Projetando os próximos dois anos, 64,4% das empresas afirmaram que planejam a expansão nos mercados em que já atuam. “Os principais motivos para essa expansão são: novas possibilidades no exterior, crescimento do e-commerce, consolidação de alianças e parcerias, oferta de produtos inovadores, investimento em qualificações técnicas e operacionais e maior reconhecimento da marca”, diz o texto da pesquisa.
*Com informações da Agência Brasil.
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