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Interesse em energia solar por assinatura aumenta no Brasil

energia solar cresce

A demanda por serviços de energia solar por meio de assinatura no Brasil tem sido estimulada pelo aumento dos preços de energia elétrica e a maximização da geração distribuída (GD). Nos últimos dois anos, o número de usinas operando sob esse modelo apresentou um aumento significativo de 1.900 em 2021 para 6.652 atualmente.


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Esses modelos de energia fotovoltaica (uma fonte de energia renovável e limpa que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade) estão espalhados por 1.187 municípios brasileiros, totalizando uma potência instalada de mais de 625 MW (megawatts), segundo dados fornecidos pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

funcionamento do modelo de energia solar

Utilizando esse modelo, uma empresa insere energia solar na rede elétrica, e vários consumidores partilham os benefícios de uma unidade geradora, que consiste em uma usina de produção de energia fotovoltaica.

A energia produzida é distribuída entre os membros da assinatura, a partir disso, os créditos são alocados em suas contas de luz, com base na proporção da energia que cada um contribuiu para gerar.

Dessa maneira, esses créditos são utilizados para reduzir parcial ou integralmente o valor de suas contas de energia elétrica. Desde 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) exige que as concessionárias reconheçam a geração e o consumo de energia elétrica por meio de sistemas de geração solar compartilhada.

Prós e contras

Ao escolher essa opção, os cidadãos podem notar diminuições significativas nos gastos com eletricidade. Conforme dados da Absolar, a adesão ao sistema de assinatura de energia solar resulta em uma economia média de 10% a 15% na fatura de luz.

A versatilidade proporcionada por esse modelo também possibilita que os clientes obtenham valores vantajosos em relação à eletricidade adquirida diretamente da distribuidora de energia elétrica, além de assegurar uma maior previsibilidade no que diz respeito aos custos da eletricidade ao longo do período.

Ainda assim, a dependência de importações para a cadeia de produção solar, por exemplo, encarece a instalação de painéis no Brasil, o que, por consequência, torna essa fonte energética menos acessível para a população, limitando a sua disseminação em larga escala.

*Com informações da Agência epbr.

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