Na China, informações divulgadas, na última quinta-feira (14), indicam que as medidas de estímulo econômico implementadas pelo governo nos últimos meses estão começando a mostrar resultados. Em agosto, a produção industrial do país cresceu 4,5% em comparação com o ano anterior, superando as expectativas do mercado, que previam um aumento de 4,1%.
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As vendas no varejo também foram surpreendentes, registrando um salto de 4,6% no mesmo período, acima das previsões de 3,5% e dos 2,5% de aumento observados em julho. A taxa de desemprego permaneceu praticamente estável em 5,2%. Esses números são significativos, pois marcam uma reviravolta em relação aos resultados negativos anteriores e indicam que a economia chinesa, que estava enfrentando desafios nos últimos meses, está se recuperando, graças às medidas de estímulo do governo.
Além disso, o Banco Central da China também anunciou uma nova medida: a redução da taxa de recompra de 14 dias, que caiu de 2,15% para 1,95%. Isso visa incentivar ainda mais o consumo e injetar liquidez na economia que estava sofrendo.
Essa combinação de sinais de recuperação econômica e novos estímulos levou os preços das commodities a subirem. O petróleo tipo Brent atingiu mais de US$ 94 por barril, o maior valor em dez meses. É a terceira semana consecutiva de alta para o preço do petróleo. O minério de ferro também teve um forte aumento na bolsa de Dalian, subindo 2,33% para US$ 121,05. Ambas as commodities já estavam em alta devido ao foco na demanda chinesa.
Para o índice Ibovespa, a notícia foi positiva. O índice está buscando alcançar os 120 mil pontos novamente e tem contado com o apoio principalmente das empresas mineradoras e siderúrgicas, com destaque para a Vale, além da Petrobras, nos últimos dias.
No entanto, o mercado imobiliário, que representa uma parte significativa da economia chinesa, continuou sob pressão. Dados recentes mostram que os preços das novas casas caíram novamente, -0,29% em relação a julho e -0,55% na comparação anual, pelo terceiro mês consecutivo. Além disso, as vendas de moradias diminuíram 1,5% na comparação entre janeiro e agosto.
*Com informações da VoceSA.
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