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Economia criativa vai proporcionar um milhão de empregos até 2030

economia criativa gera empregos

Levantamento realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, um núcleo de análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), prevê a criação de um milhão de novos empregos até o ano de 2030 no setor de economia criativa


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A área vem se destacando como um mercado em expansão, impulsionando a inovação, gerando oportunidades de trabalho e contribuindo para a dinâmica da economia global. Este campo abrange uma ampla variedade de atividades, que vão desde cineastas e arquitetos até web designers e criadores de conteúdo

Atualmente, essas atividades profissionais representam 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e empregam 7,4 milhões de pessoas no país, conforme dados mais recentes da Pnad Contínua. Em uma década, espera-se que o número de trabalhadores envolvidos no ecossistema da economia criativa alcance a marca de 8,4 milhões.

categorias da economia criativa

A economia criativa compreende uma variedade de áreas, desde o cinema até a realidade virtual, sendo possível dividi-la em quatro grandes setores: o de Consumo, que engloba arquitetura, design, moda e publicidade; o setor Cultural, que contempla expressões culturais, patrimônio, artes, música e artes cênicas; o setor de Mídias, que inclui editorial e audiovisual; e o setor de Tecnologia, abrangendo o desenvolvimento de softwares, jogos, aplicativos e plataformas digitais, bem como inteligência artificial e internet das coisas (IoT).

Política que visa o desenvolvimento do setor

Na Câmara dos Deputados, está em tramitação o Projeto de Lei 2732/22, que visa estabelecer a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa. Dentre os principais aspectos destacados no projeto, estão a criação de fundos de financiamento destinados a projetos culturais e criativos, a concessão de incentivos fiscais para empresas que investem em cultura, e a promoção de iniciativas de capacitação e formação para profissionais desse setor.

Uma das medidas de destaque é a inclusão da economia criativa na lista de atividades contempladas pela Lei da Inovação. Com essa inclusão, as empresas vinculadas a esse setor passariam a ter a capacidade de acessar recursos públicos diretamente para financiar atividades relacionadas à pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, além de poderem usufruir de benefícios fiscais.

*Com informações de Consumidor Moderno.

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