O relatório também indica que 52% das empresas na América Latina utilizam essa tecnologia para criar valor. (Foto: Envato Elements)
De acordo um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) e pelo MIT Sloan Management Review (MIT SMR), mais da metade (51%) das empresas na América Latina que implementaram a inteligência artificial generativa (IA) experimentaram ganhos financeiros, e 7% delas relataram retornos substanciais. Os dados além de indicar uma tendência, também apontam para uma disseminação internacional dessa tecnologia. Isso ocorre porque as empresas têm comprovado melhorias ao adotar a IA.
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Em um contexto de constante evolução digital, a velocidade dos procedimentos desempenha um papel crucial no êxito empresarial. A inteligência artificial generativa além de auxiliar nas operações, também otimiza o tempo dedicado às tarefas, contribuindo para aumentar a rentabilidade das empresas.
A pesquisa revela, numa perspectiva mundial, que 55% das empresas obtiveram benefícios financeiros com a IA, e 11% delas alcançaram retornos expressivos. O relatório também indica que 52% das empresas na América Latina utilizam essa tecnologia para criar valor, enquanto 33% concentram seus esforços na otimização dos processos existentes. Esses resultados são semelhantes em escala global, com 55% e 22%, respectivamente.
Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest, empresa especializada em recuperação de ativos através da cobrança de débitos por uma agente virtual conectada por inteligência artificial, aponta que a rapidez dos processos é o que mais atrai as empresas a testarem a tecnologia.
“No futuro, é possível que a IA generativa possa fazer em minutos ou dias um trabalho que geralmente tomava semanas para ser realizado. Mas há muito para evoluir, ainda não foi explorado tudo o que essa tecnologia tem para oferecer – e isso não é um ponto preocupante, pois o objetivo é eliminar processos repetitivos e focar o ser humano onde ele pode render melhor. Ela é uma auxiliadora no dia a dia.”
Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest
No âmbito internacional, um levantamento realizado pela The Harris Poll revela que 39% das organizações já estão implementando políticas e estratégias relacionadas à adoção da IA generativa. Além disso, 42% estão desenvolvendo processos por meio dessa aplicação, enquanto 17% planejam adotar estratégias com essa tecnologia. Surpreendentemente, apenas 1% não tem planos de incorporar a IA generativa em suas operações cotidianas.
Os principais objetivos da aplicação da IA generativa nos negócios incluem: automação e otimização dos processos, aprimoramento da comunicação eficaz com os clientes, eficiência na gestão de informações e fluxo de trabalho, melhora no gerenciamento dos processos internos e externos, redução de custos, planejamento e personalização de produtos, bem como análise de dados.
“Por mais que a IA não pense como um humano, ela dá caminhos, ideias e possíveis soluções para problemas que poderiam levar muito tempo para que alguém consiga finalizar. Realmente é a solução para problemas do dia a dia do trabalho, desde os mais simples até os mais complexos, e isso acarreta, consequentemente, em rapidez e lucro para as empresas.”
Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest
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