O Brasil ocupa o segundo lugar na lista dos maiores importadores de painéis solares da China, logo atrás da Europa. Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil importou uma quantidade equivalente a 9,5 gigawatts (GW), uma cifra semelhante à registrada no mesmo período do ano anterior, que foi de 9,4 GW.
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Esses dados são de uma nova análise realizada pelo think tank de energia Ember que indica que as exportações de módulos solares chineses aumentaram em 34% no primeiro semestre de 2023. Foram enviados 114 GW para todo o mundo, em comparação com os 85 GW exportados no mesmo período do ano passado.
Segundo o estudo, a Europa registrou o maior aumento absoluto nas importações, enquanto a África liderou em termos de crescimento percentual. O crescimento mais expressivo está ocorrendo na região da África e do Oriente Médio.
“A demanda por energia solar está crescendo vertiginosamente. O mundo está correndo para aproveitar essa fonte de energia barata, limpa e abundante para alimentar a economia do futuro. Está claro que a capacidade de fabricação global não é atualmente o fator limitante para alcançar o crescimento necessário de cinco vezes na energia solar até 2030.”
Sam Hawkins, líder de dados da Ember
O relatório apresentou um conjunto inédito de dados sobre as exportações chinesas no setor de energia fotovoltaica, fornecendo indicadores mensais atualizados para cada país de destino. Representando aproximadamente 80% da fatia de mercado global em capacidade de fabricação de energia solar, o crescimento das exportações chinesas têm implicações globais para a expansão das fontes de energia limpa.
De acordo com o estudo, 52,5% do total de módulos exportados pela China no primeiro semestre de 2023 tiveram como destino a Europa. Essa região também experimentou o maior crescimento absoluto em todo o mundo, com as exportações chinesas aumentando em 47% em comparação com o ano anterior, alcançando um total de 65 GW enviados nos primeiros seis meses de 2023, em contraste com os 44 GW registrados no mesmo período do ano anterior.
A Ember destacou que, uma vez instalada, essa nova capacidade poderá suprir aproximadamente 2% da demanda anual de eletricidade da Europa, equivalente à demanda da Bélgica, contribuindo para os objetivos da região em aumentar sua independência energética.
*Com informações do Canal Solar.
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