Gabriel Galípolo, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), afirmou, na última terça-feira (26), durante sua participação na conferência do J. Safra, que apesar dos desafios no cenário internacional, o Brasil possui vantagens comparativas que o colocam em uma posição favorável para atrair investimentos e desempenhar um papel de destaque na “nova era da economia global“.
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Galípolo destacou que o Brasil possui diversas características que inspiram otimismo quanto à sua posição na economia, incluindo uma matriz energética limpa que implica em custos mais baixos na transição para uma economia de baixo carbono.
Ao discutir o cenário internacional, o diretor mencionou a desaceleração econômica na China, relacionando-a a mudanças conjunturais e estruturais, especialmente no mercado imobiliário. Ele também abordou o aumento das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos, apontando possíveis explicações, como o fim do afrouxamento quantitativo e vendas de reservas em dólares por outros países. “Não temos uma explicação definitiva sobre esse movimento”, destaca.
No que diz respeito aos efeitos desses eventos nos juros da economia global, Galípolo observou que eles estão mais relacionados à necessidade de financiamento dos EUA devido a questões fiscais e taxas de juros mais altas, o que leva a uma abertura das taxas,exigindo maior colocação de títulos no mercado.
O representante do BC ainda discutiu o impacto desse cenário nos preços das commodities, mencionando que o Banco Central observa sinais mistos, como o aumento nos preços do petróleo devido à redução na oferta e preços de alimentos mantendo-se estáveis.
*Com informações do InfoMoney.
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