O empreendedorismo feminino, em 2022, no Brasil alcançou um marco histórico. Um estudo conduzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que houve um aumento significativo no número de mulheres que estão à frente de seus próprios empreendimentos. De acordo com a pesquisa, 34,4% do total de negócios no país são liderados por mulheres, o que corresponde a um total de 10,3 milhões de empreendedoras.
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Esse número é representa um acontecimento histórico em um cenário onde o Brasil registrou um recorde de 30 milhões de proprietários de empreendimentos, incluindo homens e mulheres. Este é o maior índice já registrado na história do país.
Além disso, o estudo apontou que as empreendimentos femininos conseguiram se recuperar após a queda observada durante a pandemia, quando a proporção de mulheres à frente de negócios atingiu seu nível mais baixo, chegando a 33,4% no 2º trimestre de 2020. Esse foi o valor mais baixo desde o 3º trimestre de 2016, que registrou 32%.
Os estados do Rio de Janeiro e Ceará se destacam como líderes na participação de mulheres como líderes de negócios, com uma proporção de 38% em relação ao total de empreendedores, superando a média nacional de 34,4%.
Apesar desses avanços, é importante notar que a participação das mulheres empreendedoras no universo dos donos de negócios no Brasil (34,4%) ainda não superou a melhor marca histórica, que foi de 34,8% no 4º trimestre de 2019. A pesquisa também revelou um aumento de 30% no número de mulheres que contratam funcionários em suas empresas entre 2021 e 2022, o que equivale a cerca de 300 mil mulheres empreendedoras.
No entanto, é interessante observar que a grande maioria, ou seja, 9 em cada 10 mulheres, ainda administra seus negócios de forma independente, sem contratar funcionários.
*Com informações do Estados de Minas.
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