A multinacional ArcelorMittal, que adquiriu recentemente a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), promoveu um painel especial durante sua Maratona de Inovação, focado no futuro da construção, reunindo profissionais de diversas áreas com propostas voltadas à inovação.
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Sob o tema central “Cidades Inteligentes: O futuro da construção em um mundo em transformação“, os palestrantes Anderson Melo, da Modularis Offsite Building, e Igor Macedo, da Tetro Arquitetura, foram mediados por Paula Couri, da ArcelorMittal, e ofereceram uma visão do que as cidades do futuro podem ser e apostando principalmente na construção modular.
A construção modular envolve uma abordagem de design e construção que implica na criação de componentes ou módulos independentes que podem ser montados ou combinados para formar um sistema maior.
O propósito desse modelo é estabelecer sistemas mais flexíveis, eficientes e facilmente adaptáveis, permitindo que os componentes sejam projetados, testados e produzidos separadamente antes de serem integrados em uma estrutura maior.
Construção com inovação e sustentabilidade
No método de construção offsite, o concreto é substituído pelo aço, e as casas são montadas em blocos produzidos em uma fábrica, permitindo personalização conforme as preferências do cliente, como o número de cômodos e altura, por exemplo. Uma vantagem adicional desse processo é a redução da necessidade de água, que é comumente usada na construção convencional.
Melo explica que para quem não está familiarizado, o modelo de construção offsite envolve a produção inteira em um ambiente fabril, seguindo os modelos e processos de fabricação da própria empresa.”
O método modular concentra-se na sustentabilidade, oferecendo maior previsibilidade no tempo de produção, nos custos e na conclusão da obra. Além disso, produz menos resíduos de materiais, que podem ser reutilizados em outros processos, e, graças ao uso de materiais recicláveis, o que não pode ser reaproveitado pode ser reciclado.
Projetos desenvolvidos por meio do projeto modular não só priorizam a sustentabilidade, mas também oferecem maior eficiência. Em média, esses projetos são concluídos em 30% a 40% menos tempo do que construções tradicionais.
*Com informações da Startupi.
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