Em abril, o FMI previa que o Brasil ocuparia o décimo lugar em 2023, com um PIB de US$ 1,920 trilhão em valores correntes. (Foto: Envato Elements)
De acordo com as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil está previsto para retornar ao grupo das dez maiores economias do mundo em 2023 e encerrar o ano na nona posição. O Brasil havia saído do ranking das dez maiores economias em 2020 e ocupou a 11ª posição no ano passado.
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O FMI revisou para cima sua projeção de crescimento da economia brasileira em 2023, agora prevendo um aumento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) em comparação com a previsão anterior de um crescimento de 2,1%.
Com base nas novas projeções, o Brasil deve subir duas posições no ranking das maiores economias. Em abril, o FMI previa que o Brasil ocuparia o décimo lugar em 2023, com um PIB de US$ 1,920 trilhão em valores correntes. No entanto, em seu último relatório World Economic Outlook, o FMI elevou a estimativa para o PIB brasileiro em 2023 para US$ 2,126 trilhões, superando as projeções para o Canadá (US$ 2,117 trilhões) e a Rússia (US$ 1,862 trilhão).
Além disso, a moeda brasileira está mais valorizada este ano, de acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. O especialista apontou que a taxa de câmbio nominal do real, atualmente em torno de R$ 4,99, teve uma valorização de 2,17%, enquanto o rublo russo sofreu uma queda de 12,9%. O dólar canadense teve uma valorização menor, de 1,2%. Essa valorização se deve em parte ao ritmo de crescimento mais forte do Brasil em comparação com esses países e à valorização de sua moeda, segundo Agostini.
O FMI afirma que o crescimento econômico do Brasil está superando as expectativas, impulsionado pela dinâmica e pela resiliência dos setores de serviços no primeiro semestre de 2023.
Com base nas projeções do FMI, o Brasil poderá retomar a posição de oitava maior economia do mundo até 2026. Segundo as projeções da organização, o PIB do país ultrapassará o da Itália, atingindo US$ 2,476 trilhões. As indicações são de que o Brasil manterá essa posição até 2028. O país já ocupou a sétima posição entre as maiores economias do mundo durante o período entre 2010 e 2014, nas gestões de Lula e Dilma.
*Com informações do UOL Economia.
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