Em terceiro lugar nas preocupações da indústria, as altas taxas de juros, com 25,3%, experimentaram uma queda de 6 pontos percentuais. (Foto: Envato Elements)
Os desafios mais relevantes enfrentados pela indústria permanecem sendo a falta de demanda interna suficiente, a carga tributária elevada e as taxas de juros elevadas, que atingiram 25,3%. Esses são os resultados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com dados do terceiro trimestre, divulgados nesta quinta-feira (19).
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De acordo com a CNI, não é surpreendente que esses fatores sejam apontados como os que mais afetam a atividade industrial. A novidade é que, no terceiro trimestre, houve uma redução de até seis pontos percentuais nas menções em comparação com o segundo trimestre do ano.
A falta de demanda interna adequada foi mencionada por 33,9% das empresas entrevistadas, representando uma queda de 3,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.
O segundo maior problema relatado pelos empresários da indústria foi a alta carga tributária, com 32,6%. No entanto, houve uma redução de 1,1 ponto percentual nessa métrica entre o segundo e o terceiro trimestre.
Em terceiro lugar nas preocupações da indútria, as altas taxas de juros, com 25,3%, experimentaram uma queda de 6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. A CNI atribui essa melhoria ao ciclo de redução na taxa Selic, que teve início em agosto deste ano.
Em dissonância, os percentuais de outros obstáculos mencionados pelos empresários industriais aumentaram, como a competição desleal (aumento de 1 ponto percentual, totalizando 16,5%) e a escassez ou alto custo de mão de obra qualificada (aumento de 0,5 ponto percentual, atingindo 16,1%).
De acordo com Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, a pesquisa solicita que o empresário identifique até três fatores que representaram problemas reais para a empresa, e é por isso que esses outros dois obstáculos figuraram na quarta e quinta posição.
O estudo foi realizado entre 2 e 13 de outubro e entrevistou aproximadamente 1.700 empresas de pequeno, médio e grande porte.
*Com informações do InfoMoney.
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