Os Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar alocaram R$ 400 milhões para fornecer subvenção econômica, na forma de equalização de preços, ao trigo em grãos da safra 2023/2024. A Portaria Interministerial Nº 12 foi publicada no Diário Oficial na última quarta-feira (18).
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O Ministro Carlos Fávaro enfatizou a importância do apoio à comercialização do trigo.”É um bom recurso que esperamos que seja suficiente para estabilizar os preços. O histórico mostra isso quando você lança o Prêmio, o mercado já se aquece”, afirma.
O aporte será concedido por meio de pagamentos de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou suas Cooperativas (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) oferecidos em leilões públicos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Produtores rurais e cooperativas poderão participar dos leilões do Pepro, enquanto indústrias moageiras de trigo e comerciantes de cereais poderão participar do PEP.
Silvio Farnese, diretor de Comercialização do Mapa, afirma que o objetivo da subvenção é assegurar o preço mínimo para os produtores. Segundo ele, o Governo Federal está igualando o preço, ou seja, cobrindo a diferença entre o preço mínimo e o preço de mercado para apoiar os produtores na comercialização do cereal.
Cenário do mercado de trigo
O preço mínimo de garantia do governo para o trigo em grãos, tipo 1 pão, é de R$ 87,77 por saca de 60 kg. De acordo com o último boletim da safra de grãos da Conab, com aproximadamente 40% das lavouras de trigo já colhidas, a cultura do trigo registra um aumento de 12,1% na área plantada e uma redução de 11,6% na produtividade em comparação com a safra anterior, totalizando 10.459,1 mil toneladas do grão.
A produção de trigo é concentrada na Região Sul, com uma estimativa de mais de 9 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor do grão, seguido por Paraná e Santa Catarina.
*Com informações do Sou Agro.
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