américa latina e biocombustíveis

12 países na América Latina já implementaram ou estão em processo de implementar estratégias de hidrogênio de baixo carbono. (Foto: Envato Elements)

Biocombustíveis e eletrificação ganharão mais espaço na América Latina até 2050

Por: Redação | Em:
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De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA) o único combustível fóssil com previsão de aumento na produção na América Latina em 2050 é o gás natural, com um crescimento previsto de aproximadamente 25%. Enquanto isso, o carvão e o petróleo devem diminuir em pelo menos 75% durante o mesmo período.


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Na última terça-feira (24), a IEA divulgou a atualização do seu World Energy Outlook (WEO 2023), prevendo que a demanda global por combustíveis fósseis atingirá seu pico até 2030. À medida que a demanda diminui, a produção também experimentará uma queda nas próximas décadas.

Na América Latina e no Caribe, onde o fornecimento total de energia deve aumentar 10% de 2022 a 2030 e 35% até 2050, a participação de combustíveis fósseis deverá diminuir ligeiramente à medida que a adoção de energias renováveis cresce.

Ainda assim, o relatório aponta que, com as políticas atuais, a redução prevista não será suficiente para conter que as emissões de CO2 relacionadas à energia subam 10% acima dos níveis atuais até 2050.

Biocombustíveis e eletrificação do transporte se apresentam como dois aliados importantes na substituição dos produtos derivados do petróleo na região.

Apesar de ter a matriz elétrica mais renovável do mundo, o consumo final de 

na América Latina é alto devido ao setor de transportes.

No entanto, a parcela de combustíveis fósseis está prevista para diminuir à medida que os países buscam alternativas para o transporte descarbonizado, como aponta o WEO.

Um exemplo disso é o Brasil, que lidera na adoção de biocombustíveis, enquanto o Chile, Colômbia, Costa Rica e México estão priorizando a rápida adoção de veículos elétricos.

Dentre os 33 países na região, 16 já implementaram políticas para a descarbonização dos transportes, incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Trinidad e Tobago e Uruguai.

Eletrificação da América Latina

A eletrificação do transporte na América Latina até 2030 vai desempenhar um papel importante na redução da dependência de combustíveis fósseis no fornecimento primário de energia. A expectativa é que essa mudança reduza a proporção desse tipo de combustível no fornecimento primário de energia de dois terços, que é o valor atual, para menos de 60% até 2030.

Na região é esperado que ocorra contribuição com aproximadamente 10% da redução global no consumo de petróleo até 2050 e cerca de 5% na diminuição do uso de gás natural, de acordo com o relatório.

Além disso, a economia de energia emergente destaca a América Latina no cenário internacional, especialmente quando se trata de hidrogênio

Atualmente, 12 países na América Latina já implementaram ou estão em processo de implementar estratégias de hidrogênio de baixo carbono. Isso não apenas incentiva o desenvolvimento do mercado interno, mas também possibilita a exportação de produtos e soluções sustentáveis.

*Com informações da Agência epbr.

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