A produtora de aço tem como intenção avaliar a possibilidade de expandir a aplicação do hidrogênio verde para outras unidades no Brasil. (Foto: Envato Elements)
A ArcelorMittal Tubarão e a EDP assinaram, na última quinta-feira (26), um memorando de entendimento (MoU) com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e econômica de uma planta-piloto para a produção e uso de hidrogênio verde (H2V) no processo de fabricação de aço.
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Localizada na região metropolitana da Grande Vitória, no Espírito Santo, a unidade de produção integrada de aços planos de Tubarão está direcionando investimentos em iniciativas para produzir aço com baixas emissões de carbono.
O CEO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina, Jorge Oliveira, explicou que essa iniciativa está alinhada com a meta global do grupo de se tornar neutro em carbono até 2050.”Com essa colaboração, exploraremos a possibilidade e viabilidade de, futuramente, incorporar e aplicar o hidrogênio como parte do nosso processo produtivo”, destaca o CEO.
Ainda que seja um projeto-piloto, a produtora de aço tem como intenção avaliar a possibilidade de expandir a aplicação do hidrogênio verde para outras unidades no Brasil no futuro, segundo Oliveira.
A fase inicial desta parceria é dedicada à análise de viabilidade, abrangendo avaliação dos aspectos técnicos, econômicos e ambientais do projeto. Além disso, durante essa etapa, serão estabelecidos o escopo e os requisitos necessários para a execução do projeto, visando fornecer orientações para as decisões relacionadas às próximas fases.
Os trabalhos de análise tiveram início em agosto, envolvendo equipes de diferentes áreas, como engenharia, desenvolvimento de projeto, aspectos ambientais, utilidades, regulamentação e finanças, que estão identificando modelos de negócios potenciais com benefícios para ambas as empresas.
De acordo com as empresas envolvidas, a decisão de avançar com a instalação de uma planta-piloto dependerá dos resultados obtidos nas várias etapas da análise, com foco particular no Estágio de Definição do Projeto. Prevê-se que o estudo completo seja concluído no prazo de um ano.
*Com informações da Agência epbr.
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