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Bitcoin volta a disparar e tem alta relevante pela primeira vez desde 2022

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O Bitcoin alcançou um aumento significativo pela primeira vez desde maio de 2022, registrando um crescimento de aproximadamente 20%. Durante a semana passada, seu valor atingiu a marca de US$ 35 mil.


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O aumento, antecipado por especialistas, foi impulsionado em parte pelo crescente interesse dos investidores em opções mais seguras de investimento em stablecoins (criptoativos que mantêm paridade com alguma moeda fiduciária, com uma cesta de moedas ou com outros ativos como commodities). Em vez de recorrer às corretoras menos regulamentadas, como FTX e Binance, o mercado passou a adquirir fundos de Bitcoin negociados em tradicionais bolsas de valores.

Grandes instituições financeiras, incluindo a BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos, também demonstraram maior confiança no Bitcoin. A criptomoeda ganhou reconhecimento ao ser incluída em uma lista monitorada pela Depository Trust and Clearing Corp (DTCC), uma câmara de compensação de ações e ETFs operada pela Nasdaq.

Analistas do mercado de criptomoedas destacam que o setor é frequentemente visto como altamente especulativo e insuficientemente regulamentado. Portanto, as negociações em andamento da BlackRock com a CVM dos Estados Unidos para regulamentar o ETF de Bitcoin estão gerando otimismo no mercado.

Em agosto do ano passado, a Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA (SEC) inicialmente rejeitou o ETF da Grayscale, que seguia uma abordagem semelhante. No entanto, a decisão do regulador foi posteriormente anulada pelo Tribunal de Apelações de Washington devido à falta de justificativas adequadas para a rejeição.

Potencial das criptomoedas

De acordo com a Receita Federal, que tem monitorado este setor desde 2019, as stablecoins estão conquistando uma presença cada vez maior no mercado. Durante o período analisado, a criptomoeda conhecida como Tether registrou um volume de negociação acumulado superior a R$ 271 bilhões, enquanto o Bitcoin ultrapassou os R$ 151 bilhões em negociações.

*Com informações do Money Times.

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