A inflação na zona do euro atingiu o seu nível mais baixo em mais de dois anos em outubro. Esse declínio foi impulsionado pela queda nos preços de energia e pelas altas taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central Europeu (BCE), o que resultou em uma redução na demanda, de acordo com uma análise preliminar divulgada nesta terça-feira (31).
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As informações parecem consolidar a visão predominante de que o BCE não pretende mais aumentar as taxas de juros como parte de seus esforços para combater a alta inflação, que havia sido impulsionada por preços mais altos dos combustíveis, interrupções no fornecimento e um aumento na demanda após a pandemia de Covid-19.
Em outubro, os preços aumentaram a uma taxa anual de 2,9%, o ritmo mais lento desde julho de 2021, em comparação com os 4,3% do mês anterior, conforme a estimativa preliminar da Eurostat.
A medida de inflação que exclui energia, alimentos, álcool e tabaco também diminuiu de 4,5% para 4,2%, atingindo o nível mais baixo desde julho de 2022. Essa métrica é considerada pelo BCE como um indicador mais preciso da tendência subjacente.
Inflação terá queda gradativa
Todos os componentes da inflação apresentaram aumentos menores em comparação com o mês anterior, embora a desaceleração nos serviços tenha sido mínima, passando de 4,7% para 4,6%, provavelmente devido ao aumento dos salários.
Apesar de a inflação ainda estar consideravelmente distante da meta de 2% estabelecida pelo BCE, as leituras reforçaram a convicção do banco central de que a inflação diminuirá gradualmente e se aproximará de sua meta até 2025.
*Com informações do Money Times.
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