Até 2032, é estimado que o setor de petróleo e gás contribua com R$ 3,96 trilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Durante o mesmo período, a geração de empregos deve resultar em R$ 792 bilhões em salários e outros R$ 487 bilhões em impostos, sem considerar as participações governamentais.
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Esses números foram divulgados no estudo “A transição energética e o setor de petróleo e gás brasileiro” recentemente realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O estudo visa promover a discussão sobre como o setor de petróleo e gás pode desempenhar um papel crucial na transição para formas de energia competitivas e ambientalmente sustentáveis.
Nesse cenário, a visão do governo atual de que a renda proveniente do petróleo será fundamental para impulsionar a transição energética no Brasil, seguindo o exemplo da Noruega, que utiliza a renda do petróleo para investir na luta contra as mudanças climáticas.
Um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) prevê que o mundo atingirá o pico de uso de combustíveis fósseis antes de 2030, com as energias renováveis representando uma parcela cada vez maior na produção global de eletricidade, aproximando-se de 50%, em comparação com os atuais 30%.
Este contexto ganha relevância à medida que nos aproximamos da COP28, uma conferência que ampliará as discussões sobre o futuro dos combustíveis fósseis.
Além disso, os campos de óleo e gás da partilha de produção devem gerar cerca de R$ 1 trilhão em participações governamentais ao longo dos contratos. A PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.) espera ainda receber uma receita de pelo menos R$ 800 bilhões com a comercialização de óleo e gás, e adicionar mais R$ 350 bilhões em empregos e renda. A expectativa da Instituição é que a produção nos campos compartilhados atinja 500 mil barris de petróleo por dia até 2029.
*Com informações da Agência epbr.
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