O governo da Noruega anunciou, esta semana, a quarta chamada pública conjunta entre o país europeu e o Brasil para financiar pesquisas de empresas de ambos os países no campo da energia, mas pela primeira vez com foco no tema da transição energética.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente
A Noruega investirá 30 milhões de coroas norueguesas, equivalentes a R$ 13,5 milhões. O edital, ainda não divulgado no Brasil, contará com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), totalizando cerca de R$ 30 milhões.
A vice-ministra de Petróleo e Energia da Noruega, Astrid Bergmal, mencionou a estreita cooperação entre o Brasil e a Noruega em diversos campos relacionados à energia, como petróleo e gás offshore, bem como energia solar e eólica. Ambos enfrentam desafios semelhantes e a parceria busca encontrar soluções conjuntas.
Torkjell Leira, conselheiro de Ciência e Tecnologia da Noruega no território brasileiro, destacou que o Brasil é um país prioritário para o governo norueguês na área de pesquisa e inovação, e a chamada pública reflete o interesse da Noruega em impulsionar a transição energética.
Dos recursos destinados pela Noruega, metade será direcionada para projetos de tecnologia no setor de óleo e gás, e a outra metade será para projetos relacionados à transição energética e à descarbonização da economia.
A vice-ministra destacou a convergência de interesses entre os dois países na descarbonização e nas energias renováveis, mencionando projetos como eólica offshore, captura e armazenamento de carbono, hidrogênio e mineração em águas profundas.
Além disso, ressaltou o compromisso do governo norueguês com o hidrogênio como parte das soluções para combater as mudanças climáticas e a meta do país de atingir 30 gigawatts em energia eólica offshore até 2040.
*Com informações da Agência epbr.
BB investe R$ 320 bi em empreendimentos sustentáveis
Silveira destaca potencial do Brasil na energia verde e futuros investimentos no Nordeste