No mais recente Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (6), a previsão para o IPCA em 2023 foi fixada em 4,63%. (Foto: Freepik)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa a inflação oficial do Brasil, registrou uma elevação de 0,24% em outubro. A alta representa uma leve desaceleração em comparação à elevação de 0,26% observada em setembro, de acordo com dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).
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No acumulado do ano, o IPCA apresenta uma alta de 3,75%, enquanto nos últimos 12 meses a variação é de 4,82%. Este resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um aumento mensal de 0,29%.
No mais recente Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (6), a previsão para o IPCA em 2023 foi fixada em 4,63%, representando uma redução em relação à mediana de 4,86% registrada um mês antes.
Quanto ao ano de 2024, que tem maior atenção da política monetária, a projeção passou de 3,90% para 3,91%, a alteração representa um leve aumento em comparação com a estimativa de 3,88% do mês anterior. Considerando as 100 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 permaneceu em 4,61%.
A elevação do IPCA em outubro foi impulsionada pelo aumento nos preços das passagens aéreas, registrando um acréscimo de 23,70% em relação ao mês anterior, que já apresentava uma elevação de 13,47%.
André Almeida, gerente da pesquisa, explica que este é o segundo mês consecutivo de elevação nos preços das passagens aéreas. Essa alta pode estar relacionada a diversos fatores, como o aumento no preço do querosene de aviação e a aproximação das férias de fim de ano”
Dentro do grupo de transporte, que registrou a maior elevação no mês, os subitens táxi (1,42%) e óleo diesel (0,33%) também apresentaram aumento. No segmento de combustíveis, os preços da gasolina, do gás veicular e do etanol apresentaram deflação em outubro.
Almeida destaca que a gasolina é o subitem de maior peso entre os 377 da cesta do IPCA. Essa queda em outubro teve o maior impacto negativo no índice (-0,08 p.p) e contribuiu para conter o resultado do grupo de transportes”.
*Com informações do Exame.
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