prática regenerativa no agro

Além dos benefícios ambientais, as práticas regenerativas trazem ganhos econômicos aos produtores como a redução de custos operacionais. (Foto:

Práticas regenerativa e o impacto das produções sustentáveis no agro

Por: Redação | Em:
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As práticas regenerativas na agricultura representam uma abordagem com perspectiva de inovação abrangente para o cultivo de alimentos, visando a busca pelo resgate e aprimoramento dos ecossistemas. Ao contrário dos métodos tradicionais que dependem de insumos externos, a agricultura regenerativa enfatiza a associação com os processos naturais do ambiente.


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Há anos, instituições de pesquisa, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vêm desenvolvendo sistemas de produção sustentáveis. O plantio direto na palha, por exemplo, minimiza o revolvimento do solo, evitando erosão, conserva a cobertura vegetal para manter a umidade e aumenta a matéria orgânica.  A rotação de culturas, também parte desse método, quebra ciclos de pragas e doenças. Estima-se que entre 35 e 40 milhões de hectares no Brasil adotem o plantio direto.

Além disso, destacam-se outras ações como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que combina culturas agrícolas, pastagens e cultivo de árvores, permitindo o cultivo de grãos e criação de animais nos primeiros anos, enquanto as árvores se desenvolvem. Pesquisas da Embrapa Agrossilvipastoril mostram que a ILPF tem um papel importante para a mitigação de gases de efeito estufa.

Mais práticas sustentáveis

No consórcio de culturas, diferentes espécies crescem simultaneamente, como o cultivo de milho com gramíneas, que favorece a utilização eficiente da área, garantindo produção contínua. Ademais, a economia circular, ao devolver subprodutos como dejetos animais e resíduos industriais às lavouras como fertilizantes, também se configura como uma prática regenerativa, além do uso crescente de biológicos e bioinsumos nos últimos anos.

Além dos benefícios ambientais, as práticas regenerativas trazem ganhos econômicos aos produtores, como a redução de custos operacionais ocorre pela ciclagem de nutrientes, manutenção da umidade, preservação do solo e controle de pragas. A longo prazo, os agricultores podem explorar ganhos adicionais, como a agregação de valor aos produtos agrícolas e o pagamento por serviços ambientais, como a estocagem de CO2 no solo.

*Com informações da Veja.

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