Mercadante propôs a criação da Rede Brasileira de Inteligência Artificial para abordar questões relacionadas a essa nova tecnologia. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na última terça-feira (21), falou sobre a necessidade de o Brasil analisar os impactos da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho.
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Durante o seminário “Impacto da Inteligência Artificial no Brasil”, realizado em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), Mercadante propôs a criação da Rede Brasileira de Inteligência Artificial para abordar questões relacionadas a essa nova tecnologia.
Além disso, o executivo propôs o desenvolvimento de uma linha de crédito no valor de R$ 2 bilhões, especificamente para o setor, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Mercadante afirmou que há uma escassez de profissionais trabalhando no campo da inteligência artificial no Brasil e enfatizou que, embora a tecnologia possa contribuir com a automatização de tarefas repetitivas, também apresenta riscos, como a perpetuação de preconceitos e a perda de controle de processos.
Ao abordar as oportunidades, o executivo ressaltou a capacidade da inteligência artificial em analisar dados com velocidade, precisão e capacidade de projeção, especialmente nos setores de saúde e finanças. No entanto, alertou para os desafios, como a imprevisibilidade do comportamento da tecnologia, ameaças à segurança dos sistemas de informação e o impacto na democracia, destacando os desafios trazidos pela internet e as fake news.
De acordo com o presidente do BNDES, as informações sobre oportunidades e riscos foram obtidas por meio de uma pesquisa realizada no ChatGPT. Segundo Mercadante, o desempenho positivo do banco, que registrou aumento de 20% no lucro recorrente, elevação do patrimônio e do capital, além do aumento, nos últimos 12 meses, de 63% na aprovação de pedidos de crédito e 35% nos desembolsos.
*Com informações do InfoMoney.
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