linkedin e green skills

O relatório do LinkedIn ressalta a disparidade de gênero no desenvolvimento de green skills e na ocupação de cargos de liderança nesse setor. (Foto: Freepik)

LinkedIn aponta ausência de green skills no mercado às vésperas da COP28

Por: Redação | Em:
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Um relatório realizado pelo LinkedIn destaca a preparação necessária dos profissionais em todo o mundo para apoiar e concretizar os objetivos estabelecidos pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) deste ano. O evento não apenas define a política climática global, mas também abrange implicações relevantes para as economias mundiais e o mercado de trabalho.


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O documento revela um aumento nas contratações com foco em sustentabilidade, superando as médias de recrutamento nos principais mercados. Em contrapartida, o estudo indica uma escassez de green skills ou habilidades verdes relacionadas ao desenvolvimento sustentável.

Apenas 1 em cada 8 trabalhadores em todo o mundo possui uma ou mais green skills (na União Europeia, a proporção é de 1 em cada 9). O dado indica que embora as empresas estejam criando mais empregos verdes, nem sempre diretamente ligados à sustentabilidade, enfrentam desafios para encontrar profissionais qualificados para essas funções. Este fenômeno é observado globalmente, sem ser exclusivo de nenhuma região específica.

A escassez de talentos com habilidades verdes representa uma barreira para alcançar as metas climáticas globais. A transição para uma economia sustentável e de baixo carbono requer uma força de trabalho equipada com habilidades específicas, e a atual falta dessas habilidades pode prejudicar os esforços para combater as mudanças climáticas.

LinkedIn: Alta disparidade de gênero

O relatório do LinkedIn também ressalta a disparidade de gênero no desenvolvimento de green skills e na ocupação de cargos de liderança nas indústrias verdes. Os dados indicam que apenas 10% das mulheres possuem pelo menos uma competência verde, em comparação com 16% dos homens.

Além disso, a representação feminina em cargos de liderança nas indústrias verdes é inferior à média global. As mulheres ocupam apenas 20% dos cargos de vice-presidente e 21% dos cargos de diretoria nos setores verdes. 

Um relatório anterior sobre desigualdades de gênero na indústria energética identificou barreiras significativas para as mulheres alcançarem posições de liderança, destacando uma cultura dominada por homens e a ausência de modelos femininos.

Essas disparidades de gênero refletem questões mais complexas de desigualdade no mercado de trabalho, limitando a diversidade de perspectivas na abordagem de problemas ambientais. 

*Com informações da Forbes.

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