A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou um estudo que aponta que 86% dos grupos industriais do país implementam medidas visando otimizar o consumo de energia. Tendo em perspectiva os próximos dois anos, 42% dos entrevistados priorizam investir em fontes renováveis, seguido por modernização de máquinas (36%) e otimização do consumo energético (32%).
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O levantamento, que ouviu 1.004 executivos de empresas industriais de pequeno, médio e grande portes em todo o país. Ao abordar a contribuição da indústria para a descarbonização do país, os empresários destacam a modernização de máquinas (27%), o uso de energias renováveis (23%) e investimentos em tecnologias de baixo carbono (19%). Outras ações incluem inovação (14%) e acesso a financiamento (10%).
89% investem na redução de resíduos sólidos, enquanto 83% implementam medidas relacionadas ao uso de água, além das ações em andamento para melhorar o consumo energético.
Ricardo Alban, presidente da CNI, destaca a posição avançada da indústria brasileira em sustentabilidade e adaptação climática, exemplificando a redução de 10% nas emissões de gases de efeito estufa no setor de cimento em comparação com a média global, e a reciclagem de cerca de 60% do material consumido no setor do alumínio.
Destaque das renováveis
O interesse predominante entre os empresários industriais é direcionado à energia solar, sendo a fonte renovável mais destacada, com 75% dos entrevistados demonstrando muito ou algum interesse em sua adoção. Em segundo lugar, o hidrogênio verde ou de baixo carbono desperta interesse em 19%, seguido pela energia eólica, que figura em terceiro lugar com 13%.
A pesquisa ainda revela que 53% das indústrias já estão envolvidas em projetos relacionados ao uso de fontes renováveis de energia, com a energia solar liderando significativamente, representando 91% desses projetos. Outras fontes em estudo incluem biomassa (5%), energia eólica (3%) e hidrogênio de baixo carbono (1%).
*Com informações da Agência epbr.
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