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Circulação de cédulas e moedas cresce 16,7% apesar do PIX

arrecadação federal

Apesar da conveniência do Pix para transações financeiras, a quantidade de cédulas e moedas em circulação no Brasil aumentou desde 2019, atingindo R$ 327 bilhões em 2023, um crescimento de 16,7% em relação a dezembro de 2019.


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Durante a pandemia do coronavírus, a demanda por papel moeda foi tão expressiva que o volume em circulação saltou de R$ 280 bilhões no final de 2019 para R$ 370 bilhões em dezembro de 2020, representando um acréscimo de R$ 90 bilhões, equivalente a 32,1%.

Carolina de Assis Barros, diretora de Administração do Banco Central (BC), explicou, em uma entrevista à Exame, que a pandemia interrompeu o ciclo tradicional de pagamentos, compras e retornos financeiros às instituições bancárias no final e início de cada mês.

Observando o ritmo da atividade econômica, o BC regula a quantidade de dinheiro em circulação. Em 2020, de acordo com a diretora, o aumento inesperado na demanda por dinheiro, motivado pela busca por segurança em tempos incertos, levou as pessoas a sacarem quantias significativas, como R$ 6 mil ou R$ 10 mil, para manter em casa.

Além disso, o índice de falsificações de cédulas e moedas no Brasil registrou uma redução de 50% em relação a 2018, conforme apontado por Carolina. De acordo com ela, devido à sensibilidade do assunto, não é viável detalhar o trabalho realizado em parceria com a Polícia Federal. 

Ainda assim, a diretora destaca que a maioria das falsificações é rudimentar e perceptível a olho nu, carecendo de sofisticação. Ela ressalta a importância de os brasileiros conhecerem três elementos de segurança, especialmente ao lidar com denominações mais elevadas, e encoraja a população a não hesitar em verificar e recusar, se necessário, para evitar prejuízos.

*Com informações da Exame.

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