A 5ª edição do Índice de Inovação dos Estados, desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) foi lançado nesta quinta-feira (30). Elaborado com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o levantamento busca analisar o nível de inovação nas 27 unidades federativas, considerando indicadores como Investimento, Capital Humano e Infraestrutura.
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A edição de 2023 introduziu uma nova metodologia, incorporando indicadores de Logística, Intensidade Criativa e Sustentabilidade Ambiental. Além disso, o estudo apresenta uma análise da série histórica dos últimos cinco anos, levando em conta esses novos dados. O Índice é dividido em Capacidades e Resultados e visa orientar os estados no desenvolvimento de políticas públicas para promover um ecossistema inovador.
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Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria, destaca o papel do Índice como uma bússola para orientar os estados na formulação de ações estratégicas para impulsionar o desenvolvimento. Ele ressalta a capacidade do Índice em identificar “atividades inovadoras que se desenvolvem com fluidez, além de pontos de melhoria a serem trabalhados”.
São Paulo lidera como o estado mais inovador do Brasil, seguido pelo Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mantendo suas posições nos últimos cinco anos. O Espírito Santo se destaca como o estado que mais progrediu, avançando da 13ª posição em 2019 para a 9ª em 2023.
Em termos regionais, Sudeste e Sul lideram, evidenciando uma concentração de inovação na região Sul-Sudeste. O Nordeste avançou para a 3ª posição, com Ceará ocupando a oitava colocação no ranking, além do Rio Grande do Norte (11º) e Pernambuco (12º) se destacando. No Centro-Oeste, Distrito Federal e Goiás foram os melhores colocados, enquanto a região Norte têm Pará e Amazonas como referências inovadoras.