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Opep+: Brasil deve integrar grupo de exportadores de petróleo

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O Brasil recebeu o convite para integrar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, na última quinta-feira (30), em um encontro com membros da organização, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “confirmou nossa carta de cooperação” com o grupo a partir de janeiro de 2024.


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Os ministros de petróleo da organização anunciaram que o Brasil se integrará ao bloco petrolífero em janeiro, trazendo consigo um dos produtores de petróleo de crescimento mais acelerado do mundo. O ministro elogiou a Opep+, que atualmente é integrada por Arábia Saudita e Rússia, afirmando que o Brasil acompanha com entusiasmo o trabalho “valioso” do grupo.

Segundo o ministro, a Opep+ mantém a estabilidade dos mercados de petróleo e energia e ressalta que essa estabilidade proporciona benefícios para além dos países produtores, impactando diretamente as nações consumidoras.

De acordo com Palácio do Planalto, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o Brasil foi convidado a integrar a Opep+ durante a viagem do presidente Lula à Arábia Saudita, mas acrescentou que o governo brasileiro ainda está analisando o tema.

Opep+

Fundada em 1960 com o propósito de estabelecer uma política conjunta para a produção e venda de petróleo, a OPEP é composta por 13 grandes produtores, incluindo Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Equador, Gabão, Indonésia, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos.

Por outro lado, a Opep+, originada em 2016, inclui mais dez países e realiza reuniões regulares para deliberar sobre a quantidade de petróleo bruto a ser disponibilizada no mercado global.

O Brasil, com uma produção diária de 3,672 milhões de barris de petróleo, destaca-se como o nono maior produtor mundial e o principal da América Latina. Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita lideram a produção global, contribuindo com mais de 40% do total.

*Com informações InfoMoney.

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