transição para longe dos fósseis

Apesar de celebrar a transição para longe dos combustíveis fósseis, o Brasil, no mesmo dia, ofertou cinco blocos para exploração de petróleo. (Foto: COP28/Christopher Pike)

COP 28: transição para longe dos fósseis é aprovada enquanto Brasil amplia exploração

Por: Redação | Em:
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A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) encerrou suas atividades na última quarta-feira (13), um dia após o previsto, propondo aos países a realização de uma transição para longe dos combustíveis fósseis nos sistemas de energia, de maneira justa, ordenada e equitativa”. Além de propor a aceleração de ações nesta década crucial para alcançar emissões líquidas zero até 2050.


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Apesar dos receios de que a COP seria dominada pela agenda do petróleo, foi a primeira a conquistar algum avanço em relação ao apelo para a transição de óleo, gás e carvão em direção a fontes com menor impacto climático global.

Em substituição à menção da eliminação gradual, o novo texto propôs a transição dos combustíveis fósseis, uma abordagem menos ambiciosa que eliminar, mas um pouco mais incisiva do que a versão anterior divulgada na última segunda-feira (11).

A ministra brasileira de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que “estabeleceu-se aqui uma transição para o fim do uso de combustíveis fósseis”, enfatizando a necessidade de alinhar isso à ideia de uma transição justa. Ela também ressaltou os esforços do Brasil para assegurar que os países ricos liderem esse processo.

Apesar de celebrar a transição para longe dos combustíveis fósseis, o Brasil, no mesmo dia, ofertou cinco blocos para exploração de petróleo no leilão de partilha do pré-sal, enfrentando críticas judiciais da organização ambiental Arayara.

Marina Silva defendeu a realização do leilão logo após a conferência climática como uma coincidência e afirmou que o debate sobre a conveniência da exploração de petróleo está sendo iniciado, destacando a responsabilidade do setor público e privado em traduzir os compromissos assumidos na conferência em ações concretas.

Quanto à decisão sobre a exploração de óleo na Margem Equatorial, especialmente na Foz do Amazonas, a ministra argumentou que deve ser discutida no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), considerando a trajetória global para reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

*Com informações da Agência epbr.

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