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A CNI destaca que, em 2023, o consumo das famílias deve crescer 2,6%, enquanto o investimento apresentará uma queda de 3,5%. (Foto: Envato Elements)

CNI prevê PIB de 1,7% para 2024 e alta de 3% em 2023 na indústria

Por: Redação | Em:
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a economia brasileira terá uma expansão de 1,7% em 2024, de acordo com o Informe Conjuntural: Economia Brasileira 2023-2024 divulgado em Brasília na última quinta-feira (14). Para o ano atual, a entidade prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3%, mantendo a mesma taxa de 2022. 


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Apesar do resultado positivo, a CNI destaca que o crescimento de 2023 não marca o início de um novo ciclo de desenvolvimento, atribuindo isso a fatores conjunturais excepcionais, como o expressivo crescimento do PIB da agropecuária e a queda nos investimentos produtivos.

No segmento da indústria de transformação e construção, as projeções para 2024 são mais moderadas, com 0,3% e 0,7% de crescimento, respectivamente. Essas altas, no entanto, representam uma recuperação em relação às quedas observadas no ano corrente, onde a indústria de transformação deve encerrar com uma queda de 0,7%, e a indústria da construção, com uma retração de 0,6%.

A CNI destaca que, em 2023, o consumo das famílias deve crescer 2,6%, enquanto o investimento apresentará uma queda de 3,5%. A análise da confederação sugere que a taxa de investimento, representando a relação entre a formação bruta de capital fixo e o PIB, diminuirá para 18,1%, em comparação com os 19,3% registrados em 2022.

Diante dessa queda nos investimentos, a CNI propõe a necessidade de uma estratégia de médio e longo prazo para manter taxas de investimento iguais ou superiores a 20% do PIB. O presidente da CNI, Ricardo Alban, enfatiza que o crescimento sustentado da economia está intrinsecamente ligado ao aumento dos investimentos, indicando que a agenda da economia verde, sustentabilidade, pesquisa e inovação, e transformação digital aponta o caminho para que o Brasil se destaque na transição para uma economia de baixo carbono.

*Com informações da Agência Brasil.

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