No mercado de câmbio, a jornada foi marcada por volatilidade. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 4,905, registrando uma queda. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
A aprovação da reforma tributária no Brasil e aumento nos preços internacionais do petróleo, influenciaram o mercado financeiro, que experimentou um dia de alívio. A bolsa de valores registrou mais um recorde, enquanto o dólar atingiu o menor nível em 12 dias.
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O índice Ibovespa, da B3, encerrou a última segunda-feira (18) em 131.084 pontos, apresentando uma alta de 0,68%. Este desempenho superou o recorde estabelecido na semana passada, quando atingiu o patamar mais elevado em dois anos e meio.
No mercado de câmbio, a jornada foi marcada por volatilidade. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 4,905, registrando uma queda de R$ 0,032 (-0,65%). Embora tenha operado com leve alta na maior parte do dia, chegando a atingir R$ 4,95 por volta das 10h30, a moeda reverteu sua trajetória a partir das 15h, registrando uma queda com a entrada de capitais estrangeiros.
A moeda norte-americana atingiu seu menor nível desde 6 de dezembro, acumulando uma queda de 0,2% em dezembro e 7,1% em 2023.
Fatores tanto internos quanto externos contribuíram para o otimismo no mercado financeiro. No Brasil, a aprovação da reforma tributária e da medida provisória que limita as ajudas financeiras do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) compensaram as perdas dos últimos dias após a derrubada do veto da desoneração da folha de pagamentos.
No cenário internacional, o aumento nos preços do petróleo trouxe alívio para os países produtores de commodities, como o Brasil. O ataque a navios petroleiros no Mar Vermelho elevou o preço do barril do tipo Brent para US$ 78, em comparação com os US$ 73 registrados na semana passada, impulsionando as ações de empresas petrolíferas, que têm um peso significativo na bolsa brasileira.
*Com informações da Agência Brasil.
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