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Exportações do agro devem alcançar R$ 164 bi em 2023

exportações do agro

As exportações do agronegócio, um dos principais responsáveis pelos superávits da balança comercial brasileira, tem previsão para atingir um novo recorde em 2023. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o montante deve alcançar R$ 164 bilhões. 


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O crescimento é impulsionado pelo aumento nas vendas de produtos-chave, como soja, milho e carne bovina, além da valorização de commodities como açúcar e suco de laranja. Contudo, a continuidade desse sucesso no próximo ano está sujeita à extensão dos impactos adversos do clima na oferta de grãos da safra 2023/24, embora o país deva manter sua posição como o maior exportador líquido de alimentos do mundo.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Consultoria Agro do Itaú BBA, as exportações do agronegócio renderam US$ 13,3 bilhões em novembro, representando um aumento de 9,7% em relação ao mesmo mês de 2022. No acumulado dos primeiros 11 meses do ano, o valor alcançou US$ 151,8 bilhões, refletindo um aumento de 2,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

Apesar de ser um resultado relevante em um ano de queda nos preços de grãos e carnes, produtos líderes nas exportações setoriais, a redução das margens nesses segmentos diminui o brilho desse número isolado, embora ele permaneça robusto. 

Em novembro, o preço médio dos embarques de soja em grão foi de US$ 524,6 por tonelada, uma queda de 14,5% em relação ao mesmo mês de 2022. A tonelada de milho teve uma redução de 19,9%, alcançando US$ 226,4. Nos dois casos, os equilíbrios globais confortáveis entre oferta e demanda indicam pouco espaço para aumentos expressivos nas cotações, o que pode limitar os resultados no próximo ano. 

As cotações das carnes também continuam sob pressão, com a tonelada da carne bovina in natura para exportação registrando uma queda de 12,1%, atingindo US$ 4.593,4, enquanto a carne de frango in natura diminuiu 13,7%, alcançando US$ 1.793,1. Nesse cenário, há a possibilidade de melhoria, em parte devido à redução de custos.

*Com informações do InfoMoney.

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