O FMI destaca que Estados Unidos, China e Alemanha permanecem como as maiores economias, com uma desaceleração na economia mundial para 3%. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Com uma projeção de crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, o Brasil ascenderá duas posições, tornando-se a nona maior economia mundial em 2023, conforme anunciado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na última terça-feira (19). O FMI prevê que o país encerrará o ano com um PIB nominal de US$ 2,13 trilhões, ultrapassando o Canadá, cujo PIB é estimado em US$ 2,12 trilhões.
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Em 2022, o Brasil ocupava a 11ª posição, e de acordo com as projeções do FMI, até 2026, pode subir mais uma posição, alcançando a oitava maior economia do planeta, com um PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.
Essas estimativas derivam do relatório Perspectiva Econômica Mundial, lançado em outubro, no qual o FMI revisou para cima o crescimento do PIB brasileiro para 3,1% neste ano, em comparação com a estimativa anterior de 2,1%.
O FMI destaca que Estados Unidos, China e Alemanha permanecem como as maiores economias globais em 2023, prevendo uma desaceleração na economia mundial para 3%, em comparação com os 3,5% registrados em 2022. Para 2024, a expansão global é estimada em 2,9% pelo FMI.
No cenário brasileiro, o FMI projeta um crescimento de 1,5% no próximo ano, cifra inferior à previsão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que antecipa uma expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024. O Ministério da Fazenda, por sua vez, estima um crescimento de 2,2%.
O ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo o FMI, além dos três primeiros, conta com Japão, Índia, Reino Unido, França, Itália, Brasil e Canadá, com valores que variam de US$ 26,95 trilhões a US$ 2,12 trilhões.
*Com informações da Agência Brasil.
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