O Brasil ascendeu duas posições no ranking dos maiores exportadores de produtos da indústria de transformação, alcançando a 26ª colocação ao superar Indonésia e Suécia. A indústria brasileira, agora representando 1,05% do comércio internacional desses bens, interrompeu uma década de tendência negativa, mas permanece distante dos 15 principais exportadores, como México, Índia e Canadá, que ultrapassam 2% de participação nas exportações globais.
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Os dados são do ranking mundial do setor divulgado anualmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), baseado em estatísticas de comércio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Aproveitando o câmbio favorável, a indústria brasileira expandiu suas exportações nos últimos anos, impedindo uma queda mais acentuada na produção. Os dados de 2022, fornecidos exclusivamente ao Broadcast pela CNI, indicam um recorde nas exportações da indústria brasileira, especialmente de alimentos, em um contexto global de leve redução de 0,44% no valor total das exportações.
Apesar desse desempenho positivo nas exportações, a posição do Brasil no ranking dos maiores produtores industriais do mundo não melhorou. A China lidera com quase 31% da produção global, enquanto o Brasil, até 2014 entre os dez maiores, caiu para a 16ª posição, com 1,2% da produção mundial.
Para Constanza Negri, gerente da área de comércio e integração internacional da CNI, a recuperação da participação nos mercados internacionais é um sinal significativo, mas destaca a necessidade de políticas comerciais que busquem diversificar e qualificar as exportações, ampliando destinos e variedade de produtos embarcados nos portos brasileiros. O acordo entre Mercosul e União Europeia é citado como uma prioridade nesse contexto.
*Com informações do InfoMoney.
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