bolsa e inflação

A expectativa de redução da inflação também se estende a 2024, com previsão de 3,91%, em comparação com 3,93% da semana passada. (Foto: Envato Elements)

Ibovespa atinge mais um recorde e Mercado reduz previsão da inflação

Por: Redação | Em:
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O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) atingiu, pela primeira vez na história, mais de 133 mil pontos, encerrando o pregão da última terça-feira (16) na B3 com 133.532,92 pontos. Além disso, o mercado financeiro se movimentou após o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central reduzir a estimativa para inflação.


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No primeiro dia útil da última semana do ano, o Ibovespa registrou uma valorização de 0,59% em relação à sexta-feira anterior, acumulando uma variação de quase 23% ao longo do ano.

Embora o índice tenha fechado em 106 mil pontos no primeiro pregão de 2023, a maior parte da alta acumulada ocorreu nos últimos dois meses. As ações mais negociadas na última terça-feira foram Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4). A maior valorização ficou por conta da LWSA3, da empresa Locaweb.

Inflação e câmbio

O mercado financeiro revisou para baixo, pela terceira semana consecutiva, a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, fechando o ano em 4,46%, comparado a 4,49% da semana anterior, segundo o Boletim Focus. A expectativa de redução da inflação também se estende a 2024, com previsão de 3,91%, em comparação com 3,93% da semana passada.

A estimativa para 2023 fica acima da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, resultando em um limite inferior de 1,75% e um superior de 4,75%.

O Banco Central utiliza a taxa básica de juros (Selic) como principal instrumento para alcançar a meta de inflação, definida em 11,75% ao ano para 2023. O mercado projeta a Selic encerrando 2024 em 9%, em comparação com a previsão anterior de 9,25%. As expectativas para 2025 e 2026 são de Selic em 8,50%.

Durante o período de março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, respondendo à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. Antes desse ciclo, a taxa estava em seu ponto mais baixo da série histórica iniciada em 1986, em 2% ao ano, devido à contração econômica gerada pela pandemia de COVID-19.

A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 permanece estável em 2,92%, enquanto para 2024 é projetado um crescimento de 1,52%. A cotação do dólar também apresenta expectativa de queda, fechando 2023 em R$ 4,90, sendo a quarta semana consecutiva de redução, comparado a R$ 4,93 da semana anterior e R$ 5 quatro semanas atrás. Para 2024, a expectativa é de estabilidade em R$ 5, com projeções a R$ 5,05 e R$ 5,10 para 2025 e 2026, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil.

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