Segundo informações divulgadas pelo Tesouro Nacional, na última terça-feira (26), investidores destinaram R$ 2,88 bilhões ao Tesouro Direto em novembro. Os resgates totalizaram R$ 2,60 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 278,7 milhões durante o período.
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O resultado reflete uma queda de 65,3% em comparação com novembro do ano passado, quando o Tesouro Direto registrou uma emissão líquida de R$ 805 milhões. Em relação a outubro deste ano, a diminuição foi de 57,7%.
No último mês, as aplicações de até R$ 1 mil representaram 64,1% das operações de investimento na plataforma, com um valor médio por operação de R$ 5.634,90.
Os títulos do Tesouro Selic permanecem como os mais procurados pelos investidores, totalizando R$ 2,03 bilhões em vendas (70,4% do total). Os indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Educa+ e RendA+) responderam por R$ 568,8 milhões (19,7%) em investimentos, enquanto os prefixados somaram R$ 283 milhões em aportes (9,8% do total).
Os papéis do RendA+, direcionados para aposentadoria, alcançaram R$ 73,6 milhões em vendas, correspondendo a 2,6% do total, enquanto os do Educa+, destinados ao investimento em educação, registraram R$ 27,6 milhões em vendas, equivalendo a 1% do total.
A maioria das vendas concentrou-se nos títulos com vencimento entre cinco e 10 anos, abrangendo 52,9% do total. Os papéis com vencimento entre um e cinco anos representaram 35,5%, e as aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos atingiram 11,6%.
Em novembro, o número total de investidores ativos no Tesouro Direto, com saldo no Programa, alcançou 2.443.675 pessoas, refletindo um aumento de 16.587 investidores no mês. O Tesouro Nacional destacou o crescimento na faixa etária de até 15 anos após o lançamento do Educa+. No último mês, 9,8% dos novos investidores cadastrados tinham até 15 anos.
*Com informações do InfoMoney.
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