A previsão é que 72 mil clientes migrem, desconsiderando aqueles que optaram por outros modelos de contratação de energia. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Novas regras para o mercado livre de energia entrarão em vigor, a partir da próxima segunda-feira (01), permitindo a migração dos 202 mil consumidores do grupo A no país. O grupo abrange clientes de alta e média tensão, incluindo aqueles que recebem energia por linhas subterrâneas, como indústrias, hospitais, shoppings e supermercados.
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De acordo com o último levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria com as distribuidoras, mais de 10 mil consumidores já solicitaram a migração, com quase 3 mil previstos para o primeiro mês do ano. Atualmente, há 37 mil consumidores livres, indicando um crescimento de 27% no mercado livre apenas com os pedidos já realizados.
A previsão é que 72 mil clientes migrem, desconsiderando aqueles que optaram por outros modelos de contratação de energia, como a geração distribuída. A Aneel sugere que esses consumidores acessem o mercado livre por meio dos comercializadores varejistas, responsáveis pelos trâmites burocráticos, monitoramento e intermediação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Nos últimos meses, a abertura do mercado livre recebeu críticas de membros do governo Lula, incluindo o presidente Luiz Inácio da Silva, assim como de representantes das distribuidoras do setor, políticos e especialistas. O principal argumento contra é o desequilíbrio em relação ao mercado regulado, responsável pelos principais encargos do setor elétrico, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que consumiu R$ 34,9 bilhões em 2023 e deve alcançar R$ 37 bilhões em 2024.
*Com informações da Agência epbr.
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