Os juros futuros fecharam a sessão da última quarta-feira (03) próximos dos ajustes do dia anterior, oscilando entre quedas e altas moderadas. Impactando os ajustes nos rendimentos dos Treasuries, enquanto o mercado tenta estabilizar as apostas nos próximos passos da política monetária dos Estados Unidos (EUA).
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A ata da reunião de dezembro do banco central norte-americano, Federal Reserve (Fed) foi a principal responsável por movimentar os juros. Logo após a divulgação, foi lida como agressiva e fez os Treasuries e os juros domésticos subirem. Entretanto, o mercado realinhou a interpretação do texto, aliviando as taxas aqui e lá fora.
No fim da sessão, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 era de 10,030%, 1 ponto-base menor do que a do ajuste anterior, de 10,040%. O DI para janeiro de 2027 tinha 9,760%, ante 9,749% no ajuste, enquanto o DI para janeiro de 2029 mostrava 10,135%, de 10,121% no ajuste.
Os Treasuries também chegaram ao fim da tarde com viés de baixa. O rendimento da T-Note de dois anos ficou em 4,3332%, estável em relação a ontem. E o juro da T-Note de dez anos caiu de 3,937% para 3,911%, depois de ter superado a linha de 4% mais cedo, na máxima intradia.
Na ata de dezembro, os dirigentes do Fed disseram que os juros estão “no pico, ou perto dele”. Eles reconheceram uma queda da inflação americana, mas destacaram que ela permanece elevada e que são necessárias mais evidências para convencê-los de um retorno sustentável à meta, de 2%. Apesar dessa mensagem, a Capital Economics afirma, em relatório, que o tom da ata foi mais dovish (conduta do BC voltada ao estímulo econômico, de redução ou manutenção dos juros em patamares baixos) do que se esperava.
*Com informações do portal E-Investidor.
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