US$ 2,8 trilhões representam o investimento estimado em energia para 2023, de acordo com o relatório global Atlas Setorial pela Allianz Trade. Mais de US$ 1,7 trilhão desse montante foi destinado à energia limpa, abrangendo energia renovável, nuclear, combustíveis de baixa emissão, energias renováveis de uso final e eletrificação.
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O relatório, que analisou os riscos de não pagamento de empresas em 18 setores econômicos de 70 países, destaca que os investimentos em energia limpa foram impulsionados por vários fatores, incluindo melhores condições econômicas em meio a preços voláteis e elevados dos combustíveis fósseis. Pontos de atenção incluem aumento das taxas de juros, regulamentação verde, políticas públicas de infraestrutura e relações geopolíticas.
O estudo também indica incertezas na perspectiva global para petróleo e gás, devido a preços flutuantes, tensões geopolíticas e à contínua transição energética. O diretor de crédito da Allianz Trade no Brasil, Felipe Tanus, destaca a lucratividade do setor, que é dependente dos preços do petróleo.
Amazônia: polo de energia limpa
Ainda assim, o aumento dos investimentos em energia limpa destaca a importância de regiões como a Amazônia. Tanus ressalta o papel fundamental da Floresta Amazônica na transição para a geração de energia limpa, devido à sua participação na geração de água e energia, influenciando o abastecimento de reservatórios e contribuindo para a produção de energia limpa por meio de usinas hidrelétricas.
As características geográficas do Brasil, incluindo a Amazônia, posicionam o país centralmente no cenário mundial da economia. A vantagem competitiva derivada do clima tropical permite a produção contínua de energia renovável em todas as regiões do país. O diretor de crédito destaca a inevitável evolução tecnológica, que aumentará a produtividade e reduzirá os custos de produção de energia renovável, tornando o setor mais atrativo para investimentos.
*Com informações do portal Forbes.
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