Avariação acumulada do Ifix, índice de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), Em 2023, atingiu 15,5%, impulsionada por uma alta em dezembro. Até novembro, a alta acumulada era de 10,8%. O resultado geral foi inferior à taxa Selic, diferindo de 2022. Além disso, nos dois anos anteriores, o Ifix registrou perdas. Contudo, especialistas preveem um cenário mais positivo para 2024.
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O analista Marcos Baroni, da Suno, em entrevista à Forbes, destaca o aumento de investidores, apesar da retração do mercado, como uma das causas para essa crescente. Em 2023, 35 emissões ocorreram, frente às 67 de 2022. Ainda assim, o número de investidores cresceu 25,2%, chegando a 2,5 milhões, indicando maior interesse no produto, mesmo com juros médios superiores a 13% no ano passado.
O especialista aponta indicadores, como o aumento dos preços de imóveis corporativos nos últimos quatro anos, não refletido na valorização das cotas dos fundos dedicados a ativos imobiliários reais, os “fundos de tijolos”. Ele vê potencial de valorização de cotas com a retomada do mercado aos níveis de 2019.
Outro fator é o cenário favorável com a esperada queda dos juros. Ângelo Belitardo Neto, gestor da Hike Capital, destaca que fundos ligados a setores cíclicos podem se beneficiar, prevendo ganhos com a redução dos juros e retomada do crédito.
Mesmo assim, Baroni alerta que o potencial de valorização não é garantido, e as distorções do mercado foram corrigidas.“Há alguns meses eu costumava dizer que havia um mar de oportunidades, havia muitos fundos negociados com deságio, mas agora esses deságios se reduziram”, afirma
Ricardo Schweitzer, analista independente, para o portal, destaca as diferenças entre fundos “de tijolo” e “de papel”, ressaltando que os fundos de papel assemelham-se à renda fixa, com os rendimentos limitando-se aos dividendos pagos aos investidores, enquanto nos “de tijolo” há mais oportunidades de valorização a longo prazo.
*Com informações do Portal Forbes.
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