Nesta segunda-feira (22), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) realizou uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, para aprovar a Nova Indústria Brasil. Previamente, em 18 de janeiro, ocorreu uma reunião preparatória envolvendo toda a equipe econômica para discutir a agenda industrial que delineará o percurso do desenvolvimento até 2033.
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No encontro, Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nova política acompanhada do plano de ação para o período de 2024-2026. O trabalho de elaboração ocorreu durante o segundo semestre de 2023, envolvendo os membros do CNDI, composto por 20 ministérios, o BNDES e 21 entidades representativas da sociedade civil, setor produtivo e trabalhadores.
De acordo com informações da Folha, que teve acesso ao documento da nova política da indústria, o plano abrange metas e diretrizes em áreas como agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologia de defesa. Objetivos incluem alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas para a Defesa até 2033 e elevar a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário para 50%.
Estratégias para atingir tais metas envolvem linhas de crédito favoráveis para empresas assumirem serviços e obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e contratos com compras governamentais, segundo a Folha.
A Comissão Interministerial de Inovações e Aquisições do Novo PAC determinará os setores em que se poderá exigir a aquisição de produtos manufaturados e serviços nacionais. O governo também poderá adotar margens de preferência nessas aquisições, mesmo que seus preços superem os de itens importados concorrentes.
*Com informações do portal InfoMoney.
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