Durante a inauguração das obras do segundo trem da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) em Pernambuco, o presidente Lula ressaltou a prioridade do hidrogênio verde (H2V) produzido no Brasil no mercado nacional. Ele enfatizou a intenção do país de não ser um exportador desse recurso, destacando a Petrobras como uma grande consumidora de energia limpa, incentivando setores como siderúrgicas a optarem pelo Brasil na produção de aço verde.
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Na cerimônia, além de Lula, estavam presentes os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, assim como os presidentes da Petrobras, Jean Paul Prates, e da Transpetro, Sérgio Bacci, e diretores executivos da estatal, juntamente com autoridades locais.
Lula destacou que a decisão de construir a Rnest foi política, relacionada à dinâmica comercial entre Brasil e Venezuela durante seus primeiros mandatos. A proposta inicial de processar o petróleo venezuelano em parceria entre PDVSA e Petrobras não se concretizou, apesar do consentimento de Hugo Chávez.
A discussão sobre o desenvolvimento de hubs de hidrogênio para exportação ou atração de indústrias para consumir o produto no Brasil mobiliza agentes públicos e privados. Em setembro, o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli criticou o enfoque excessivo no mercado externo, argumentando que isso resultaria na exportação de recursos naturais sem agregar valor industrial e econômico para o país.
*Com informações do portal epbr.
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