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Novas obras da Transnordestina no Ceará devem gerar 1.300 empregos diretos e 2.500 indiretos

transnordestina

O projeto da ferrovia Transnordestina, prioridade do Governo Federal, deu início às obras nos lotes 4 e 5, abrangendo 101 km entre os municípios de Acopiara, Piquet Carneiro e Quixeramobim, no Ceará. A ordem de serviço foi assinada em Fortaleza, com a presença de autoridades como o governador Elmano de Freitas, o diretor-presidente da Transnordestina Logística SA (TLSA), Tufi Daher, o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão, entre outros.


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Os lotes 4 e 5 representam um investimento de cerca de R$ 1 bilhão, prevendo a criação de aproximadamente 1.300 empregos diretos e 2.500 indiretos nas cidades em construção. Parte do Novo PAC, a ferrovia terá 1.206 km no total, ligando Eliseu Martins (PI) ao Porto do Pecém (CE), atravessando 53 municípios em Piauí, Ceará e Pernambuco. A fase 1 atingiu 70% de execução, buscando transformar o Nordeste em polo exportador de minério de ferro, conectando sertão e mar.

O governador Elmano destacou a importância econômica da Transnordestina para a região, projetando um aumento no volume de cargas no Porto do Pecém, beneficiando diversas cadeias produtivas. A ferrovia no Ceará terá 608 km e três terminais de carga, com a previsão de início da operação entre o final de 2026 e o início de 2027.

Tufi Daher, diretor-presidente da TLSA, ressaltou o ritmo acelerado das obras nos lotes 4 e 5, prevendo o transporte experimental de grãos a partir de 2025. O investimento total no Ceará será de R$ 6,5 bilhões, com mais R$ 2 bilhões no Porto do Pecém. Paulo Câmara, presidente do BNB, enfatizou o compromisso com a concretização da Transnordestina, destacando seu papel estruturante na região.

A previsão é que a ferrovia contribua substancialmente para o desenvolvimento econômico do Nordeste, proporcionando avanços no crescimento da região. Evandro Leitão, presidente da Alece, concluiu destacando o simbolismo da assinatura e o sonho dos cearenses em relação à Transnordestina.

“Desenvolvimento econômico precede os vetores da competitividade e sustentabilidade; olhar para o ser humano e para o meio ambiente. Essa assinatura é exatamente simbólica. Nós cearenses já sonhamos com a Transnordestina há algum tempo”, aponta Leitão.

*Com informações do portal do Governo do Ceará.

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